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21 de junho de 2011

Retrato de Amor - Parte VI

Ela volta para casa, e se sente bem. Bem por não ter sofrido, por ter ficado feliz em rever o ex, e por não criar possíveis esperanças. Foi um alivio rever Roberto.


Passado algum tempo, Nayara começa a namorar, e Roberto também, vivem felizes cada um com seu novo amor, por, coincidentemente, dois anos. O novo namorado de Nayara termina com ela com a seguinte frase: ‘você ainda gosta do seu ex.’

Ela fica perplexa com essa frase, pois depois de dois anos ela realmente o amava e queria que fosse para sempre.

Depois de algum tempo e passado mais essa fase ruim na vida de Nayara, ela volta a falar com Roberto. E surge novamente o sentimento que estava ali escondido.

Porém, ela decide que não pode amar novamente a distancia, se não deu certo na primeira tentativa não daria certo na segunda. Porém os sentimentos de Nayara falam mais alto que suas razões. Eles decidem que farão de tudo para ficarem juntos novamente. Nayara vai a Cabo Frio para fazer prova de um concurso, para trabalhar lá, perto de Roberto. Eles se reencontram, conversam, se abraçam, mais Roberto tem um grande impedimento, votará o namoro com sua ex. Ele para a surpresa de Nayara respeita muito a namorada, ela fica feliz com a reação dele. Mas fica triste ao mesmo tempo, pois ele deixa bem claro para ela, que não a ama, apenas gosta dela. Nayara tem medo de que esse gostar seja pouco. Ela sozinha não poderia amar. Mais mesmo assim ela não desiste, volta pra São Paulo ainda determinada a ser feliz com aquele que ela nunca deixará de amar...



Nunca desistam de seus amores, eles só voltam quando você permite viver o que ainda não teve fim, pois quando Deus te dá um amor e o afasta, é para ter certeza de que você é forte o suficiente para viver todas as dores da vida e nunca perder o que Ele realmente quer que é o amor.





Espero que tenham gostado, a historia é real, o final dela ainda não aconteceu, Em meio a essa historia, lógico temos muitos outros acontecimentos. O mais importante já está descrito, que no final Deus encaminha de juntar novamente Nayara e Roberto.





Gabriela Silveira Luz

Retrato de Amor - Parte V

Quando Maria volta, o transtorno acontece. Enquanto Maria viajava e Nayara estava na casa Jorge com Sophia, o filho de Paulo vai visitar o pai.


Segunda feira tudo normal, até que Paulo começa com estranhas reações. Começa então a parte onde amor e ódio iram se misturar numa intensa chuva de emoções.

Paulo, já não é mais o mesmo com Maria, as coisas começam a mudar, onde está todo aquele amor? Onde foi parar?

No final de agosto/97, Paulo decide sair de casa. Maria desesperada não tinha emprego ainda, Nayara na escola, elas largaram tudo em São Paulo para viver com ele uma família, e a família desmorona. Nayara entra em desespero, esta vivendo o melhor momento da sua vida. Ela sofre, pois sabe que terá que voltar para São Paulo e deixar para trás o seu grande amor e todas as amizades conquistadas nesses dois meses e meio. Durante a organização da mudança, Roberto finalmente enxerga que Nayara realmente o ama e ele que já havia falado que quando ela fosse de volta para São Paulo eles terminariam o namoro, volta atrás na sua decisão e decide tentar continuar, mesmo longe.

Infelizmente chega o temível dia da volta, 04/09/1997, terça feira, filha e mãe vão junto no caminhão da mudança. Enquanto o ônibus sai de ré, Roberto vem em direção ao caminhão com sua bicicleta, como sofreram os dois por tudo aquilo. Uma cena de cinema, um conto de fadas vivido na vida real de Nayara.

Nayara chega a São Paulo e em meio a tanta saudade tenta reconstruir sua vida novamente naquela cidade. Em menos de um mês, no dia 01/10/97, termina o namoro de Nayara e Roberto, eles não suportaram a distancia e terminam o namoro com a frase: ‘Vamos dar um tempo’, esse foi o maior erro dos dois, ou talvez ainda não se saiba a melhor frase dita.

Ela sofre desesperadamente com fim do relacionamento, não tem vontade de fazer nada, não sai com os amigos, apenas se tranca em casa e chora. Depois do termino, por várias vezes eles conversaram e sempre terminava no mesmo, discussão.

Chegando o fim do ano, um amigo de Nayara diz que vai para Arraial do Cabo, e chama ela para ir junto, conseguem convencer Maria e Nayara vai passar o réveillon onde ela passou o melhor inverno da sua vida.

Ela reencontra Roberto, e sente que toda aquela tristeza havia passado que a vida caminha, e que se não deu certo é porque não tinha que dar. Eles se beijam e ele a apresenta como namorada para o amigo e apesar dela ficar chateada com essa apresentação, por não ser verdade, não fala nada, apenas vive esse momento com seu grande amor.

Retrato de Amor - Parte IV

Durante toda a viagem Nayara sofreu, sentiu a dor da perda de amizades, da distancia. Sentia que nunca mais teria amigos. Acreditava que nada na vida poderia ser pior. Chegando a Arraial do Cabo, o esposo de Letícia vai busca-lá na rodoviária. Nayara sentia um novo começo, mas o fim do mundo. Sua primeira impressão foi bastante impactante, apesar de já ter ido a passeio a perspectiva é totalmente diferente.


Nayara conheceu Paulo, em meio à bagunça da mudança. E foi dormir na casa de Letícia na primeira noite no Rio de Janeiro.

Na manhã seguinte, Nayara volta a sua nova casa, com as coisas um pouco mais organizadas. E recebe a noticia que já teve sua primeira visita, Roberto.

Passados os dias, ela começa a adaptação na nova cidade, nova escola e novos amigos. Enquanto isso, Roberto, acompanhava todas as mudanças na vida de Nayara bem de perto. Eles foram se aproximando cada vez mais, se tornaram grandes amigos, até que, sentimentos começaram a surgir e de repente ela se via apaixonada por ele, e o primeiro beijo será inesquecível.

Era sábado à tarde dia 11/07/1997, depois de um sorvete, ali, no meio da rua, suave e forte, bom, surpreendente. Nayara via acontecer o que muitos dizem ser amor, mas que para ela era algo tão sobrenatural que o amor jamais poderia explicar.

No dia 17/07/1997, eles começam a namorar em casa. E cada vez mais o amor de Nayara era intenso. Ah, o primeiro grande amor de sua vida, a pessoa que conseguiria fazê-la feliz independente de qualquer coisa. O primeiro mês foi intenso, lindo, profundo.

Roberto gostava muito de Nayara, mas Nayara o adorava, amava um milhão de vezes mais. Durante esse primeiro mês vieram as alianças de prata, de compromisso, grande como os dois, exuberante, vinda dentro de uma rosa vermelha.

Na segunda semana de agosto Maria, volta a São Paulo, para batizar sua afilhada. Nayara, Roberto, Sophia e Jorge (namorado de Sophia), vão a um show de axé na semana que suas mães foram para São Paulo. Divertem-se muito. Nayara está completamente feliz e realizada. Ela não sabia, porém, que ali findavam seus melhores momentos.

25 de março de 2011

Retrato de Amor III

No final do mês de abril, Nayara recebe a noticia que abalou suas estruturas.


- Nayara, nos vamos nos mudar nas férias de julho, conta Maria

- Mais mãe, era no final do ano, eu não posso ir agora, por favor, no final do ano, eu posso perder o ano letivo.

- Minha filha já esta resolvido, você não vai perder o ano, vamos nas suas férias.

Para Nayara aquilo foi o fim do mundo, como seria contar aos amigos que a despedida seria bem antes.

Nessa época Nayara fazia parte do time de vôlei da escola, e em maio iria para outra cidade para um campeonato. No time de vôlei ela fez inúmeras amizades que quer levar pra sempre.

No final de maio, Nayara viajou com o time e voltou para casa no domingo, sua mãe lhe disse que em no máximo duas semanas elas iriam definitivamente para Arraial do Cabo, ela assustou com a notícia, pois era no final do ano, depois no meio do ano e agora em duas semanas. Ela estava com medo, muito medo de como fazer novas amizades, ela se achava uma pessoa fechada, difícil de fazer novos amigos.

Na segunda, ela vai a escola, e sente uma dor de cabeça, e pede para sair, estranhou a sua própria reação, pois um simples dor de cabeça nunca a fez pedir para ir embora da escola. Chegando a casa, recebe uma noticia terrível, a mãe já estava colocando tudo nas caixas elas se mudariam no dia seguinte, na terça-feira.

Ela entrou em pânico, como amanhã, não pode ser, esta tudo errado, não, não pode, por favor, mãe. Sem chances de ficar mais tempo minha filha, a mudança estará indo hoje à noite.

Nayara volta correndo para escola, para pedir a papelada e se despedir de seus amigos. Quando Nayara entra na sala de aula, pouco depois de ir para a casa, suas amigas já sentem o que acontece. Elas se abraçam e choram, como crianças por estarem perdendo uma amizade. Havia uma amiga de Nayara que não estava conversando com ela. Elas se abraçam e sentem por terem ficado por algum tempo sem conversar.

Os amigos do vôlei decidem que iriam sair para despedir de Nayara, marcaram a saída para noite. Foram comer hambúrguer e se divertir, afinal era a ultima noite dela naquela cidade. Nayara convida alguns amigos para irem junto. Foi uma linda despedida cheia de risos e felicidade, brincadeiras e lógico, muitas fotos.

Nayara iria de ônibus, que sairia às 9 horas da manhã. Sua amiga aquela que não conversava com ela a Joana e seu melhor amigo Bruno foi com ela até a rodoviária, em meio a muitas fotos, havia também a tristeza, a dor da saudade de quem ainda não se foi. A viagem para Nayara seria muito triste, sozinha, e em meio a muitas lagrimas.

Retrato de Amor II

Passados os dias, Nayara já em casa, ensinava a sua mãe Maria a navegar na internet. Maria separada, sempre cuidou de Nayara sozinha, mas chega um tempo em que vê a necessidade de cuidar de si mesma. Depois de aprender algumas coisas e com auxilio de Nayara, Maria entra em um site de relacionamentos, indo em busca de um amor, de alguém que cuide e ame-a como mulher. Dias após Maria conhece varias pessoas, uns como amigos outros com intenções mais sérias. Nesse meio tempo, Maria conhece Paulo, que mora em Arraial do Cabo e trabalha próximo a casa da mãe de Sofia, sua irmã Letícia. Maria pede a Letícia que investigue sobre Paulo, se ele é um bom homem e se tudo o que diz na internet é real. Ela confirma tudo o que ele disse.


- Todos falam muito bem dele por aqui Maria, parece ser um homem bem sério, dia Letícia.

Maria então vai para a casa de Letícia onde irá conhecer Paulo pessoalmente.

Um lindo encontro aconteceu. O primeiro olhar o primeiro beijo, tudo lindo, como um conto de fadas. Enquanto isso, em São Paulo, Nayara levava a vida como sempre, rodeada de amigos, indo sempre a escola, cuidando de tudo até que a mãe voltasse. E lógico conversando muito com os novos amigos Rafael e Roberto. Maria começa um namoro sério com Paulo. E quando volta de arraial do cabo diz a Nayara e a seu irmão Roger que ela irá se casar com Paulo e mudar para arraial do cabo. Nenhum dos dois gostou dessa historia. Roger está no inicio de sua carreira, precisando do apoio da mãe. Mas para Maria essa seria a oportunidade de se ver feliz novamente e ela iria em busca de sua felicidade custe o que custar. O casamento e a mudança estavam programados para o final do ano, até lá muitas coisas iriam acontecer. Está longe, vou poder me preparar bem, dizia Nayara, que por ser menor de idade tinha que ir com a mãe.

Pouco empolgada Nayara conta a Roberto sobre a mudança ele fica feliz, pois gosta muito de conversar com Nayara e ficariam mais próximos. Ela começa então a contar para os amigos que estão próximos sobre a mudança, ficam todos meio tristes mais entendem que não depende dela.

Maria começa então a corrida contra o tempo para pagar as contas, arrumar tudo para quando chegar à hora da mudança. Entre essa correria ela sempre arrumava tempo para ir a Arraial do Cabo, ver seu futuro marido.

E assim seguiu os meses de fevereiro, março e abril.

4 de março de 2011

Retrato de Amor - Parte I


Aderindo a idéia de mistério entre um post e outro. Segue então uma historia que será contada em partes, ainda não definida, e ainda sem um fim, pois, certas historias nunca tem um fim e sempre um recomeço. Espero que gostem.





Essa historia tem inicio em um verão quente e chuvoso do estado de São Paulo, exatamente no primeiro mês do ano de 1997, na cidade de Botucatu- São Paulo. Vamos começar apresentando as personagens iniciais e principias desse desfecho: Sophia, misteriosa, vinda de Arraial do cabo- Rio de Janeiro, trás consigo muitas historias e revelações surpreendentes, melhor prima e amiga de Nayara. Nayara mora no interior de São Paulo, séria, fechada e pouco comunicativa, sem experiência e mistério algum.


Nesse verão Sophia trás consigo uma surpresa. Uma surpresa, que mudará para sempre a vida de Nayara. As duas iam todos os verões a Botucatu, na casa da tia de Sophia. Ambas aguardavam ansiosas essa época do ano, onde havia muita liberdade para diversão.


Em 1997, como em todos os anos, lá estavam elas, como sempre. Sophia porem estava mais misteriosa, guardava consigo um segredo que ninguém poderia saber, na verdade quem não podia saber era apenas Nayara. As duas se divertiam muito, conversavam, riam, viam muitos filmes, e certamente comiam mais ainda. Passaram-se os dias e Sophia nada revelava de seu misterioso segredo. Quase nos dias de voltarem para casa de Nayara, Sophia revelou então o mistério.


Era apenas que um amigo estava vindo de Arraial do Cabo visita-lá. O que teria de tão perigoso nisso que Sophia não quis revelar a Nayara? Apenas o fato de que suas mães não poderiam saber.


O dia seguinte foi o da chegada do amigo Rafael e com ele veio também o Roberto. Rafael e Roberto eram amigos há anos, praticamente unha e carne. A primeira vez que elas o viram, estavam na sacada do hotel onde se hospedaram. Nayara nada sentiu, mas sempre se lembrou daquele dia, como o primeiro de muitos. Depois de feitas as apresentações foram andar pela cidade, mostrar aos forasteiros a única avenida da cidadezinha e conversaram por um longo tempo. Sophia e Nayara voltaram a casa e deixaram com os amigos o endereço para que mais tarde fossem fazer uma visita a elas.


Assim se fez, mais tarde foram para a casa onde estavam as meninas, e lá viram filmes, se divertiram muito, a tia e os primos agradaram da visita e fizeram a melhor recepção para eles. A essa altura já estavam todos muito entrosados, como amigos de infância. Assim se fez pelos dias que se decorreram da presença de Rafael e Roberto. Até o dia da partida. Nayara trocou MSN com Rafael e Roberto. E foi assim que tudo começou, em uma cidadezinha onde coisas jamais aconteciam. Deu-se inicio então a uma grande e linda historia de Amor.

20 de fevereiro de 2011

Não volta!


Imagem: google.com
 Acabei de ver o filme Jean Charles, e saí de cena com um nó na garganta. A cena que com certeza mais me marcou, foi em que o primo dele disse: Eu devia ter aceito o pão de queijo (só quem viu o filme entende). A questão foi o arrependimento de não dar a ultima desculpa, de não dar o ultimo abraço.


Fico me perguntando por que é sempre assim, a gente sempre fica por dizer, fica por fazer. Nunca falamos as coisas na hora certa, nunca pedimos/damos um abraço na hora certa, nunca, nunca, nunca. Tudo que fica quando alguém se vai é o arrependimento de não ter falado, de não ter feito. É tristemente incrível como quando vamos a um velório o que mais ouvimos é: eu devia ter... , devia ter dito te amo, desculpas, por favor, devia ter dado um abraço, um beijo. É sempre assim, e o pior é que a gente não aprende. Somos sim, seres burros, mais do que se pensa. É errando que se aprende? E depois que a pessoa em questão se vai? Onde fica o aprendizado aí, se você não vai dizer e fazer as coisas certas?

Fiz coisas erradas no decorrer da minha vida e não tive a coragem de corrigi-las, depois foi tarde de mais, ficou apenas o arrependimento de não ter dito ou agido. E me pergunte agora: você aprendeu com isso? E eu responderei: Não!, não porque ajo de forma errada com quem não deveria, fecho a cara, ignoro, respondo quem não pode. Não, infelizmente minha resposta é não.

Peço a vocês uma coisa, apenas uma, e quero que tentem, tentem com coragem com verdade. Digam que amam que sente falta, digam perdão, digam obrigada (o), dêem abraços apertados, beijos prolongados. Sejam felizes, não guardem rancor, nunca, saia de uma briga ou discussão sem antes pedir perdão, mesmo que o errado não seja você. Peça, apenas para não se arrepender depois.

A pior dor é aquela das palavras não ditas e das ações não feitas.

Gabriela Luz